Fora Temer

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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Reforma Política e Sociedade: hora de chamar a Conferência Nacional e Informal pela Reforma Política

Vi um dado de que, nestes últimos dois meses, ocorreram no país mais de 400 atos contra o golpe parlamentar-midiático. É uma pena eles se concentraram, em sua maioria, nas grandes e médias cidades. Há vida e militantes da democracia em todos os pequenos locais.

A radicalização da Democracia começa do lado de cá, de fora da política: na política em ação, informal, não institucionalizada.

Se o centro é uma Reforma Política, o poder revisório não pode ser daqueles que se beneficiam diretamente de privilégios, abusos e monopólios que precisam ser combatidos.

Desta forma, toda essa energia democrática pluralista – trabalhadores, mulheres, jovens, estudantes, sem teto, sem terra, artistas, professores e outros funcionários públicos – precisa ser canalizada em uma ação unitária, de presença nacional.

Fica a sugestão de que entidades sociais como UNE, UBES, MST, MTST, OAB, CNBB, CARITAS, CUT, Centrais Sindicais, associações de gênero, de arte e cultura, organizações locais e regionais, com presença junto às pessoas, organizarem uma CONFERÊNCIA NACIONAL PELA REFORMA POLÍTICA. Tecnologia social já existe. Exemplos como o Plebiscito da Divida Externa construiram aprendizado e capital social.

Tal conferência, de caráter informal, popular e social, deve ser antecedida de uma discussão que elenque os principais tópicos possíveis para o começo do debate.  Qual a reforma política necessária? A partir de então, convocar edições municipais, regionais, estaduais, setoriais, voltadas a construir as bases da proposta desejada.



Finalizando como um evento catártico nacional, uma conferencial nacional, aberta e plural, definindo a reforma política pró-ampliação da democracia, da participação social, rompendo com privilégios e monopólios dos profissionais da política.

Depois de um documento desse porte ser legitimado pela sociedade, começará a hora de pressionar as agendas dos partidos políticos e do Judiciário.

Nenhuma arquitetura social voltada a reforma política terá sucesso na ampliação e radicalização da democracia, revigoramento dos partidos e da própria Política sem esse desenho popular. O resto, é suspiro de crise ou reação conservadora. 

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