Fora Temer

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Observatório Político: A febre do impeachment;

impoeachmentOs ventos retumbantes oriundos da seca política brasileira sussurram a hashtag do momento: é #impeachment. A aridez de ideias leva a terrenos desertificados. Deserto que vai crescendo, comendo terra fértil, vomitando asperezas que mínguam sutis, mas frescas transformações.
O PT fez governos históricos, mas, em minha bruta opinião, caminha para sua peemedebização, baseada em cacicagem regional e na perda do trem da história para pautas importantes para a ampliação dos direitos políticos e civil das pessoas. Conceitos estranhos, como Governabilidade, tornaram-no um partido fiel ao quadro nacional, medroso de ir adiante em reformas essenciais.
Agora, em seu quarto governo consecutivo eleito pelo voto popular, o PT comando um país ainda vastamente complexo. Nele, vitórias retumbantes, como a saída o mapa da fome e as políticas de valorização do salário mínimo, e a universalização de algumas políticas públicas, como o programa Bolsa-Família, caminham lado a lado com chacinas promovidas pelo Estado, o encarceramento dos pobres, o ataque e avanço do poder das grandes corporações, a concentração de propriedade e riqueza.  Tudo isso engrossado pelo coro midiático monopólico que possui lado político, num ambiente de corrupção endêmica em todos os três níveis de governo.
Enquanto isso, o governo brasileiro, silenciosamente, cortou as línguas de seus ministros.  Pouco do se fala, ajuda no ambiente político. A presidente diminuiu-se perante o ministro Chicago Boy Levy. A presidente não trouxe nenhum plano para sua empreitada inicial, que todos sabiam que seria dolorosa e neoliberal. Ou, lhe falta agenda positiva. Pra onde vamos enquanto governo e suas propostas? Ao governo, não basta listar programas como se estivesse em propaganda eleitoral, citando PROUNI, PAC, Minha Casa Minha Vida, etc. Ao governo, cabe estimular futuros.
O congresso nacional tornou-se terra do eterno patinar do presente, mesmo que gente de baixo clero moral entoam cantigas de vitória com sabor de passado. O Judiciário possui medidas de segurança para que sua caixa de pandora de surpresas nunca seja aberta, fortemente lacrada; Ambas as instituições deveriam republicanas, mas, com seus comandantes monarquistas, engolem privilégios enquanto arrotam nas muitas caras da nossa diversificada sociedade.
As oposições políticas brincam como criança: o PT fez “Fora FHC”, a gente faz também; o PT fez oposição brava, a gente também faz. Projeto de país, nenhum, apenas a deriva, a rebote e repique de manchete na mídia, sua principal contribuidora.

Segue um clipagem com a #hashtag do momento; cabe acompanhar e estar do lado do fortalecimento da democracia, não do golpismo. Quer dizer, trata-se de uma reunião de textos em alimentação ao rechaço tal tese golpista.
As estratégias anti-impeachment (Luís Nassif –  htp://jornalggn.com.br/noticia/as-estrategias-anti-impeachment)
Impeachment Já! (Roberto Tardelli – http://justificando.com/2015/02/10/impeachment-ja/)
É hora da baixar a bola e pensar no Brasil (Ricardo Kotscho – http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2015/02/07/hora-de-baixar-a-bola-e-pensar-mais-no-brasil/)
O mau humor da esquerda com Dilma (Carta Capital – http://www.cartacapital.com.br/politica/o-mau-humor-da-frente-de-esquerda-com-dilma-7500.html);
P preço da inação (Maria Inês Nassif – http://cartamaior.com.br/?/Coluna/O-preco-da-inacao-politica/32856)

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